sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O assédio moral é um desrespeito à dignidade do trabalhador


O poder faz que com que alguns executivos pensem que são pessoas superiores aos demais trabalhadores. Fazem e desfazem sem se importar com a humanidade das pessoas. São temidos devido a seu temperamento ácido e pela rispidez com que tratam seus colaboradores. Não toleram falhas, são exigentes e incentivam o espírito de competição entre os funcionários. Com isso eles esperam que os trabalhadores se esforcem, até o limite do seu potencial, para atingir bons resultados. São líderes que administram com o chicote na mão.

A prática desse terrorismo transforma o ambiente de trabalho num inferno. O lugar, onde o trabalhador passa a maior parte do dia, passa a ser um local de tortura: excesso de trabalho, tudo é urgente, um monte de regras e exigências, metas impossíveis de serem atingidas, avaliações constantes, desentendimento e insatisfação entre os colegas, fofocas, intrigas, e medo de perder o emprego.

Quando a dignidade do ser humano é desrespeitada configura-se o dano moral. O dano moral é qualquer conduta abusiva que através de ações, comportamentos, palavras, atitudes, gestos, comunicados escritos, possam trazer danos à honra, imagem, intimidade, privacidade, dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, ou degradar o ambiente de trabalho.

O executivo tem o poder de demitir sem justa causa e em virtude disso aterroriza o trabalhador, que tem medo de perder o emprego, acha que vai ter dificuldade para se recolocar, imagina que não poderá manter as despesas de sua família, prevê que vai precisar fazer dívidas para pagar os compromissos já assumidos. O trabalhador vive com a faca no pescoço e, em razão disso, trabalha muito mais do que seria recomendável e em geral comprometendo o convívio com a família e sua própria saúde.

O medo é o instrumento que o líder autoritário utiliza para assediar moralmente um trabalhador. Usa-o para sugar do trabalhador toda a sua energia de trabalho e também para obrigá-lo a deixar a empresa quando se torna inútil para seus objetivos.

Em geral não é a empresa que tem a filosofia de assediar os trabalhadores. O que ocorre, normalmente, é que alguns executivos limitados e sem habilidade de administrar as pessoas usam o assédio para seus objetivos. Eles chegam a utilizar-se de procedimentos vexatórios, como obrigar os que não atingem as metas estipuladas a dançar a dança da garrafa, ou usar nariz de palhaço. São técnicas de gerenciamento autocráticas e superadas, já que diversos estudos demonstram que a participação e o trabalho em equipe constituem formas eficientes de atingir bons resultados.

O assédio é uma doença organizacional, um vício na gestão empresarial, um tumor que viceja na estrutura hierárquica da organização do trabalho, verticalmente ou horizontalmente, e que precisa ser identificado e combatido com o objetivo de manter sadios os valores da empresa e não comprometer a motivação dos funcionários.

O assédio moral pode ser manifestar-se de diversas formas:
• Humilhar o trabalhador, qualificando-o como lerdo, tolo, ingênuo, burro, louco, problemático, teimoso e outros adjetivos
• Diminuir o trabalhador com avaliações constantes e negativas.
• Alardear que o funcionário é incompetente e tem baixo desempenho.
• Isolar o trabalhador, reduzindo suas relações e comunicação com outros trabalhadores
• Comprometer a saúde do trabalhador, submetendo-o a um rigor excessivo e pressionando-o constantemente.
• Transferi-lo para locais distantes, contra a sua vontade e sem necessidade.
• Transferir todos os seus subordinados para outras áreas.
• Humilhar, inferiorizar, menosprezar, ridicularizar, desprezar o trabalhador em público.
• Transferir a sala, ou reduzir seu tamanho sem nenhuma razão aceitável.
• Retirar a mesa de trabalho, telefone, computadores, impressoras e outros instrumentos de trabalho.
• Suprimir ou reduzir bastante as tarefas.
• Requisitar a realização de atividades que exigem uma qualificação maior.
• Requisitar a realização de atividades que exigem pouca qualificação, estranhas ao tipo profissional, inúteis ou degradantes
O trabalhador que se sentir assediado deve registrar os fatos e colher evidências que possam demonstrar ou dar indícios do assédio e relatar tais fatos à direção de recursos humanos de empresa. Caso tais fatos persistam o Direito do Trabalho irá tutelar seus direitos e ele poderá requisitar a Rescisão Indireta que extinguirá a relação de emprego e o trabalhador fará jus a todas as verbas indenizatórias

A Constituição Federal de 1.988 adotou como fundamento o princípio da dignidade da pessoa humana, além disso, é um direito fundamental do trabalhador a manutenção de sua integridade física e mental. O assédio moral fere frontalmente os princípios constitucionais. O trabalho só valerá à pena se for realizado como parte de um projeto de vida que inclua dignidade, realização profissional e qualidade de vida da pessoa do trabalhador e nesse quadro não há lugar para o assédio moral no meio ambiente de trabalho sadio.

(*) Euclides Di Dário, advogado do Escritório MAUÉS TRINDADE ADVOGADOS

Para que servem as mãos?


As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder,
ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar,
confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar,
acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir,
reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever……
As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau,
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário;
Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não
matou Porcena;
foi com as mãos que Jesus amparou Madalena;
com as mãos David agitou a funda que matou Golias;
as mãos dos Césares romanos decidiam a sorte dos
gladiadores vencidos na arena;
Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência;
os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos
vermelhas como signo de morte!
Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os
outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar a espada e
o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir;
o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar;
o honesto trabalhar e o viciado jogar.
Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor
ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios
e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura,
a arma que fere e o bisturi que salva.
Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas
protegemos a vista para ver melhor.
Os olhos dos cegos são as mãos.
As mãos na agulheta do submarino levam o homem
para o fundo como os peixes; no volante da aeronave
atiram-nos para as alturas como os pássaros.
O autor do “Homo Rebus” lembra que a mão foi o primeiro
prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida;
a primeira almofada para repousar a cabeça,
a primeira arma e a primeira linguagem.
Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta,acariciando, mostra a bondade; fechada
e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada
a pena e a cruz!
Modela os mármores e os bronzes; da cor às telas
e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia
nas formas eternas da beleza.
Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza;
doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta
os aflitos e protege os fracos.
O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão
de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento
de felicidade.
O noivo para casar-se pede a mão de sua amada;
Jesus abençoava com a s mãos;
as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as
mãos as cabeças inocentes.
Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica,
ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.
Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.
E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.
E as mãos dos amigos nos conduzem…
E as mãos dos coveiros nos enterram!
Autor Ghiaroni

Você sabia que as linhas das mãos escondem mistérios e que nelas podem estar contidas, várias informações sobre o indivíduo?

De acordo com a quiromancia, sistema de suposta adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão , as correntes planetárias oriundas do sistema solar se infiltram em pequenas saliências existentes abaixo de cada dedo, chamadas de montes e se canalizam através das linhas de influências que há nas mãos, constituindo-se em fontes segurar de informações sobre o caráter, as inclinações e, sobretudo, as potencialidades da pessoa. Por isso, saber interpretá-las é a chave do mistério. Povos como os chineses, caldeus, tibetanos, sumérios, hebreus, persas, egípcios, gregos, praticamente todas as civilizações passadas buscaram desvendar através desses estudos as marcas mutáveis e as imutáveis das linhas das mãos.

Como a quiromancia tem uma estreita ligação com a astrologia, os montes e as linhas situados na palma da mão mostram certa relação com os símbolos astrológicos. Assim, o dedo indicador é conhecido por dedo de Júpiter e a sua base é o monte do mesmo nome. Simboliza a capacidade de comando, o impulso que o indivíduo possui para conquistar o seu sucesso. O anular é o dedo de Apolo e o médio, o maior de todos, representa Saturno, o pai. Agora, um dedo médio reto indica harmonia perfeita entre emoção e vontade, equilíbrio entre a vida social e solidão. Quando ele se curva para o dedo de Júpiter, o indicador, evidencia uma personalidade espontânea, extrovertida e amante de uma vida social intensa. Se esse se inclinar para o dedo de Apolo, mostra que a pessoa tem tendência para a depressão crônica. Por outro lado, essa posição também indica que o indivíduo possui muita criatividade, gosto artístico e enorme capacidade de expressão. Já um anular longo e reto traz a indicação , de muitos dotes artísticos e interesse por atividades ligadas diretamente ao público. Porém, se a inclinação se der para o dedo de Saturno, o médio, revela forte tendência para super estimar os outros.
E o dedo mínimo? O que revela? Ah!... Esse está associado à comunicação e aos negócios. É sempre muito bom quando o seu comprimento atinge a falange do dedo de Apolo, o anular. Porque sendo longo e bem feito, mostra que a pessoa possui grande poder de comunicação escrita ou oral, sucesso nos negócios, além de facilitar as uniões estáveis, como o casamento. Se for curto, mostra dificuldade para estabelecer e manter relacionamentos íntimos. Já a honestidade, a franqueza e a credibilidade são marcas de pessoas com o dedo mínimo reto. Entretanto, é interessante observar se o dedo foi acometido por doenças degenerativas como artrite, artrose, ... As mãos além das linhas possuem pequenas áreas conhecidas por montes e, como estradas abrigam informações. Eles são em número de 8 (oito) e recebem as seguintes denominações relacionadas com os planetas do sistema solar: O monte de Júpiter localiza-se abaixo do dedo indicador; o de Saturno na base do dedo médio; o de Apolo acha-se na parte inferior do anular. Já o monte de Mercúrio se situa, no apoio do dedo mínimo; enquanto o de Marte subdividem -se em duas partes: Monte de Marte superior que se localiza abaixo do monte de Mercúrio e o de Marte inferior que fica entre os montes de Júpiter (dedo indicador) e o de Venus que compreende toda a base do polegar; e o da Lua acima do pulso, lado oposto ao monte de Venus. Deste modo a mão se apresenta com seus respectivos montes e linhas que delineiam toda a palma. Nela está a linha da Vida, a mais importante de todas porque revela a constituição física da pessoa e o nível de força vital. Mas há também outras interessantes como as linhas do Coração e da Cabeça. A do Coração é aquela que começa na parte inferior do monte de Mercúrio, na origem do dedo mínimo, produz informações sobre o estado emocional do indivíduo, a sua capacidade de amar, diz se ele é instintivo ou racional, além de revelar a saúde física desse órgão e o tipo de desejo sexual. Quando a linha da Cabeça se encontra próxima à do Coração, mostra que a pessoa é de mente aberta, mas sem convencionalismo nos relacionamentos. E se a linha do Coração for bastante unida à da Cabeça demonstra personalidade contida, visão estreita e mente seletiva. Quem tem a do Coração muito afastada da linha da Cabeça é uma pessoa despreocupada e satisfeita com aquilo que possui. Existem ainda mais linhas distribuídas pelas mãos denunciando destinos e traçando novos caminhos.
Se você se interessou pelo texto e querendo aprofundar-se mais sobre o assunto, existem livros especializados nesse e em outros temas curiosos que mexem com o imaginário das pessoas.. No Brasil e no mundo diversas literaturas sobre o tema das impressões digitais e das mãos.. Divirta-se por que o importante é ler...

Luciah Rodriguez Barros

Ser Pessimista: A Opção Mais Fácil Para Não Mudar


Por se tratar de convenções sociais, não existe nenhuma fundamentação lógica e racional para aflorar expectativas positivas quanto ao amanhã. Mas como na vida nem tudo que é lógico é necessariamente psicológico, compreendo como normal a existência de sent


Vivemos três momentos rotulados de novos: novo ano, novo século, novo milênio.
Por se tratar de convenções sociais, não existe nenhuma fundamentação lógica e racional para aflorar expectativas positivas quanto ao amanhã. Mas como na vida nem tudo que é lógico é necessariamente psicológico, compreendo como normal a existência de sentimentos favoráveis nas situações convencionadas como novas.
Não apenas por esses novos tempos, a realidade tem nos comprovado que quando exercitamos expectativas e pensamentos favoráveis sobre o futuro, as ações se tornam mais efetivas, motivadoras e saborosas. Como conseqüência, realimentamos a convicção de que é perfeitamente possível acreditar em melhores dias para o mundo e principalmente para a sociedade brasileira. Temos tido provas de que os "deuses dificilmente nos contrariam", eles sempre dizem "sim", para tudo aquilo que acreditamos que seja viável, possível e mais correto. Temos que buscar o ideal, não o perfeito.
Costumo afirmar que todos nós precisamos ter utopias, apesar das mazelas, violências, inseguranças e desamores do dia-a-dia. Normalmente identificamos na palavra utopia algo impossível, irrealista. Se buscarmos a origem etimológica da palavra utopia poderemos mudar a nossa concepção sobre o seu real significado. Utopia é uma palavra de origem grega.
  • "u" – prefixo, que representa o que falta;
  • "topia" lugar.
Utopia: "o que está faltando no lugar de alguma coisa".
Utopia, pode significar tanto lugar bom como lugar nenhum. Para nós do Instituto, quer dizer lugar bom, ideal.
Acredito que temos de criar e identificar o que está faltando em lugar das muitas coisas que não estão corretas. Agindo, não apenas discursando.
Por isso tudo considero que a opção de ser pessimista é uma decisão bastante confortável e fácil. Os pessimistas normalmente se autodenominam de realistas. São pessoas que não têm nenhuma dúvida de que tudo vai dar errado. São os verdadeiros profetas das causas erradas. Se alguma coisa der certa, foi o acaso; se der como eles esperam – errado-- é porque estão sempre certos a respeito de tudo. Não se esforçam na busca de novos desafios e no desejo de procurar mudar as situações e as coisas indevidas. Convivem mais confortavelmente com o equívoco e a insatisfação. Consideram-se vítimas do mundo. Não gostam de seus chefes. Julgam todos os colegas de trabalho fofoqueiros e incompetentes, exceto ele, é lógico. Geralmente são mal casados, mas nunca se desquitam. Não gostam do seu trabalho e ainda acham que sempre estão ganhando menos do que deviam, mas não movem uma palha para sair do status-quo. São os donos da verdade e cometem sempre os mesmos erros. Não renovam o estoque de erros. Não têm dúvidas a respeito de nada, já que sabem mais do que todos.
A propósito, temos constatado que os pessimistas são também prescritivos a respeito das pessoas e da vida. São inúmeros os exemplos de posturas prescritivas que tenho encontrado no meu dia-a-dia. Relaciono algumas delas, que muito provavelmente o leitor já deve ter ouvido de "outras" pessoas:
  • todos os políticos são safados ou ladrões;
  • todo carioca é malandro;
  • toda empregada doméstica é interesseira, preguiçosa e desleixada ;
  • todo baiano é indolente;
  • todo curitibano é antipático e fechado;
  • todo motorista de táxi é mal-educado;
  • toda mulher dirige mal;
  • todo gordo é bonachão;
  • toda mulher acorda de mau humor
  • não acredito em ninguém, por isso anulei meu voto nas três últimas eleições
  • na época da ditadura era melhor, não tinha tanta violência como temos hoje.
  • todo brasileiro quer tirar vantagem de tudo.
  • bandido tem que ser morto, não tem jeito mesmo. Etc, etc......
Confesso que chego a ter um profundo sentimento de piedade pelas pessoas que adotam comportamentos prescritivos e dogmáticos na vida. O mundo não é prescritivo. As pessoas não são iguais. Jamais vou afirmar que todas as pessoas são boas. Seria tão prescritivo quanto o pessimista. No entanto acredito que nem todo político é ladrão e nem todo motorista de táxi é mal-educado. Nem todas as coisas no mundo são ruins, como também não são boas. Nem todas as coisas boas andam juntas. Da mesma forma que todos nós temos pontos favoráveis e pontos e melhorar.
Por favor, não façam destes comentários receitas de auto-ajuda, nas quais positivamente não tenho a menor crença. A auto-ajuda diz para pessoas "como" agir, sem levar necessariamente em conta as mudanças nos valores. Aqui, estou me referindo a questões relacionadas a valores, crenças e convicções, além de posições perante a vida ao trabalho a política e a sociedade.
Acredito na responsabilidade que cada um deve ter no sentido de contribuir para que o dogmático, o preconceituoso, o pernicioso, o arrogante, o mentiroso, o agressivo, o egoísta, o individualista, o de pensamento único, o autoritário, o corrupto, o prescritivo e o violento sejam cada vez banidos das nossas relações sociais, pessoais e profissionais.
Para conquistarmos dias melhores é essencial que existam, pelo menos, três condicionantes:
  1. Deixar de adotar comportamentos prescritivos, mesmo porque as verdades são cada vez mais transitórias.
  2. Admitir, conviver e estimular a existência de posições contraditórias e apostas.
  3. Raciocinar em rede
Para concluir essa "prosa", irei descrever fatos recentes, que me ensinaram a melhor conviver com a diversidade de comportamentos e posturas, sem perder a crença de que podemos contribuir para mudar as coisas que nos irritam e aborrecem.
Passei as festas de final de ano na região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente em Búzios. As suas inúmeras praias maravilhosas, com paisagens naturais e humanas me deixaram profundas lembranças e saudades, pois me ofereceram aos olhos, a cabeça e ao coração momentos de grande descontração, reflexão e relaxamento. Não há a menor dúvida que o Estado do Rio de Janeiro é privilegiado neste sentido.
Diante de tanta beleza, também presenciei momentos da mais completa e absoluta inexistência das mínimas regras de convívio social. Motoristas trafegando literalmente na contra-mão, fazendo ultrapassagens imprudentes e indevidas, colocando literalmente a vida de outras pessoas em risco. Não se tratavam apenas de pessoas jovens, na busca irresponsável de uma aventura ou de auto-afirmação. Em inúmeros momentos, me defrontei com pessoas, tanto mulheres como homens, seguramente com mais de 40 anos, algumas de cabelos brancos, dirigindo carros importados, com esposa/marido, filhos e provavelmente netos, adotando comportamentos que feriram e invadiram a minha dignidade.
No dia 1º de janeiro, às 17 horas, retornei ao Rio. A faixa de acostamento virou a terceira pista, sem a menor cerimônia. Quando deixava de ter acostamento, ou surgia placa avisando a existência de um posto policial a 500 metros, os que trafegavam no acostamento exigiam o retorno para a pista da esquerda, provocando engarrafamento. Nas ocasiões em que reclamei de tal procedimento, ouvi a seguinte afirmação: "Deixa de ser babaca". Optei por continuar sendo babaca durante toda a viagem.
Foram 180 quilômetros, percorridos em 5 horas e quarenta e oito minutos, o que representou uma média de 30 km por hora.
Pelo que constatei, as grandes partes do engarrafamento foram causadas pelos "espertos" e "não babacas" que trafegavam pelo acostamento.
Era a maioria? Não!!!
A maioria esmagadora dirigia seu automóvel nas faixas corretas.
Será que por passar por esta experiência desagradável poderia afirmar que todo carioca é um péssimo exemplo de educação no trânsito? Seguramente não. Pelo fato de existirem muitas pessoas cometendo erros, não significa que todos estão cometendo os mesmos erros. É óbvio, mas esquecemos muitas vezes de enxergar as coisas mais simples.
Fiquei imaginando essas pessoas em suas empresas, falando com seus "colaboradores" a respeito de satisfação do cliente, ética, qualidade, respeito, consideração, verdade, atenção e dignidade.
Estou cada vez mais convencido que são nos pequenos detalhes do cotidiano da vida que temos condições de praticar comportamentos de qualidade e respeito mútuo. Quero estar me vacinado diariamente contra a doença da auto-ilusão ou do auto-engano.
As principais convicções que apóiam as observações dessa conversa são as seguintes:
1 "A teoria é diferente da prática".
Discordo. Toda nossa ação é baseada numa teoria. Se não praticamos determinados comportamentos teóricos é porque temos e praticamos outras teorias.
2 – Não somos absolutamente NADA pelo que sabemos.
O conhecimento, por si só, não conduz a comportamentos ou ações concretas. Nós somos e valemos pelos que fazemos e não pelo que sabemos. Pensar certo é a coisa mais fácil do mundo.
3 – Ninguém pode dar o que não tem.
Se não tivermos qualidade pessoal, jamais poderemos dar qualidade para as outras pessoas nas inúmeras e diferentes situações de nossas vidas.
Por fim, quero convidá-lo a fazer um exame de consciência, com duas perguntas simples e diretas:
1º- Realmente você acredita que seja possível melhorar a nossa vida pessoal, profissional e comunitária?
2º - Você trafega pela pista do acostamento nas estradas da sua vida?
Responda rápido, pois "a verdade não precisa de memória."
Felicidades para todos nós nestes três momentos NOVOS: Ano, século e milênio.

João Alfredo Biscaia
Consultor do Instituto MVC
OBS. Material retirado dos programas de Mudança do INSTITUTO MVC.
http://www.rhportal.com.br/artigos/%22http://www.institutomvc.com.br%22

COMO SE PREPARAR PARA O FUTURO E TER SUCESSO ...


Este é um tema que motiva o ser humano há milhares de anos e, no entanto, permanece na pauta do dia. Aí vão alguns exemplos:
O filósofo Tales em seus ensaios dizia que "o sucesso verdadeiro é, entre todas as coisas, o que causa maior satisfação, sendo que o auto-conhecimento é o aspecto mais essencial para torná-lo duradouro".
Como dizia Descartes nos seus ensaios: “penso, logo existo”, essa é a base da sabedoria, da busca do auto-conhecimento e porquê não, do sucesso !!!
Portanto devemos buscar no passado, fonte de inspiração, pois lá reside muita sabedoria, para que possamos entender o futuro e nos situar como ser humano, nesse ritmo alucinante de mudanças que estão acontecendo a cada momento e que faz parte da história do homem, como habitante desse planeta cada vez mais mutante.
A preservação da essência humana e primordial, nessa época de renovação de conceitos de capital x trabalho, homem x tecnologia, meio ambiente x preservação,  globalização x emprego,  entre outros aspectos.
Precisamos nos conhecer melhor e também o meio ambiente em que estamos inserido, buscar conhecimento, rever antigos conceitos, atualizando-os dentro dessa nova realidade que desperta,  sabendo que somos seres humanos,  temos as nossas limitações e precisamos conter a ansiedade em ter tudo o que achamos que precisamos para sobreviver, para termos apenas o essencial, descartando dessa forma o supérfluo nesse mundo extremamente competitivo, que nos impulsiona  a ser sempre melhor, como a 1ª regra de sobrevivência.
Dentro da minha realidade, existem vários fatores que  permite identificar-me  com um homem de sucesso: emprego, família bem estruturada, felicidade, saúde, prosperidade e segurança, ter amigos, paz de espírito, bons relacionamentos, uma boa conta bancária e a esperança de que as coisas continuem bem ou fiquem até melhores.
Tom Morris, afirma que "o verdadeiro sucesso nos negócios e na vida envolve três coisas - descobrir nossos talentos, desenvolvê-los e utilizá-los tanto para o bem alheio quanto para o próprio bem. E que a essência do sucesso não reside, de modo algum, em dinheiro, fama, poder, status, fatia do mercado ou lucro. Esses são meros efeitos colaterais contingentes do verdadeiro sucesso".
E,  entre os brasileiros que escreveram sobre o assunto, cito o médico Lair Ribeiro,  para quem “sucesso é ter o que se quer”.
Então, para alguém ter sucesso o primeiro passo é simplesmente despertar para isso e agir. Mas aqueles que pensam que não podem ter sucesso, fazem menos do que  deveriam e,   por conseqüência, obtém resultados inferiores nas diversas áreas da sua vida, inclusive no tocante ao poder aquisitivo.
Dentro desse universo,  para sobreviver nas organizações coorporativas mantendo o “sucesso”,  devemos ter uma visão holística do uno para o todo, sabendo que existe nas empresas a lado luz  e o lado sombra, a luz refletida nas aparências de tudo o que nos cerca e a sombra do sentimento das pessoas em relação a você e ao meio ambiente.
Vamos gostar de nós em primeiro lugar,  respeitar as pessoas, o meio ambiente, ouvir mais do que falar, ler, conectar-se no mundo globalizado, respeitar o próximo, cuidar da nossa parte espiritual, ter paz com tudo e com todos, acreditar  em nós mesmos e que o impossível é mais que possível, dessa forma creio eu estamos nos preparando para o futuro.

Artigo elaborado por: Geraldo Aguiar – Responsável por Recursos Humanos da Colbras

O que é ser feliz ?


Ser Feliz é buscar constantemente a realização pessoal, profissional e tantas outras...


Ser Feliz é buscar constantemente a realização pessoal, profissional e tantas outras...
Nos dias de hoje, o mais interessante e viável para encontrar "esta tal felicidade" é a criação e utilização de ferramentas criativas, tendo o objetivo evidenciado através de gestos, atos e sensibilizações diversas.
Fazer o bem (sem saber para quem) saber ouvir, saber falar o certo no momento certo, utilizar todos os recursos pessoais possíveis e aplicáveis, podem ser uma alavanca para a busca da felicidade.
Potencializar nossa inteligência, desviando problemas e obstáculos de nossa vida também é um caminho, aceitar julgamentos também é uma variável de suma importância.
A quebra de paradigmas, a alteração de valores que estavam agregados ao obsoleto, também poderão nos ajudar a ser felizes. Aceitar mudanças e sentir orgulho de ser quem é, e como é, ter confiança sempre em tudo o que fazemos e em nós.
Até o momento, demos alternativas e características voltadas ao comportamento, para conquistar e alcançar a felicidade, mas o que é ser feliz?
- É ter amor e prazer no que faz, e fazer tudo por amor e prazer,
- É saber conduzir e aceitar mudanças,
- É viver itensamente todos os minutos e não esperar um dia especial, pois todos os dias são especiais,
- É arriscar-se sempre, pois estamos vivos e poderemos aprender tanto nesta etapa.
Ser feliz é acreditar que somos eficientes e capazes.
Capazes de sermos felizes.


Cristiane Medeiros Rodrigues

Você tem MEDO ou RAIVA do DINHEIRO?


Cada ser humano monta sua estratégia de vida emocional, de ligação com a VIDA bem como suas relações com o DINHEIRO na infância, geralmente antes dos 7 anos de idade. Como esta estratégia é inconsciente, ela passa a funcionar como piloto automático na vida.


Você tem MEDO ou RAIVA do DINHEIRO?

e-moções & consciência

Cada ser humano monta sua estratégia de vida emocional, de ligação com a VIDA bem como suas relações com o DINHEIRO na infância, geralmente antes dos 7 anos de idade. Como esta estratégia é inconsciente, ela passa a funcionar como piloto automático na vida de cada um.
Tenho conhecido muitas pessoas que já leram vários livros e assistiram inúmeras palestras sobre RIQUEZA e não conseguem mudar de fato suas vidas... Tenho como clientes vários economistas e empresários que sabem tudo sobre Economia, mas suas vidas pessoais são um desastre...
O dinheiro não é só racional. Ele funciona no canal das emoções e das crenças, com registros no nosso sistema neurológico. Então, para atualizar-se frente ao mundo de hoje com o dinheiro eletrônico e virtual, torna-se necessário compreender esta energia propulsora sob todos estes canais.
Tratamos de e-moções como energia em movimento. Ou seja, as emoções nos faz sentir diferentes estados de alegria e tristeza, medo e raiva, vontade e apatia, amor e ódio.
O dinheiro é uma energia que move todos os interesses do planeta. E com as novas tecnologias, desmaterializou-se e se desvinculou do tempo-espaço, estando ao mesmo tempo em todos os lugares e em lugar algum. Multiplica-se e se move na velocidade da luz a partir de decisões como um clic.
Vivendo em um mundo de constantes mudanças, interconectado, movido à energia do dinheiro, como é que você se sente diante das seguintes questões:
1o Bloco de questões
  • Ganho menos do que preciso ou menos do que mereço? 
  • Tenho medo de ficar pobre? 
  • Tenho medo de ficar sem emprego? 
  • E se não ganhar o suficiente para manter meu padrão social? 
  • Se eu ficar rico não vou para o céu? 
  • Se eu ficar rico serei infeliz? 
  • Não quero ficar rico porque dinheiro não traz felicidade? 
  • Dinheiro não me interessa? 
  • Não trabalho por dinheiro? 
  • Não sou escravo do dinheiro? 
  • Estou insatisfeito no trabalho, mas para onde vou? 
  • Economizo tudo que posso? 
  • Invisto tudo em poupança, renda fixa ou imóveis? 
  • Sou rico mas não posso demonstrar riqueza, tenho medo ? 
  • Tenho medo que meus filhos não saibam usar o dinheiro que tenho?
2o Bloco de questões
  • Os ricos deveriam dar seu dinheiro para os pobres? 
  • Os ricos são corruptos? 
  • Gasto tudo que ganho? 
  • Gasto mais do que ganho? 
  • Não posso ter cartão de crédito porque sou desequilibrado? 
  • Vivo para pagar dívidas? 
  • Sonho em ser milionário? 
  • Trabalho mais de 10 horas por dia e não posso parar? 
  • Já tentei novos negócios? 
  • Quando insatisfeito, mudo tudo? 
  • Já ganhei muito dinheiro, perdi tudo, ganhei e perdi? 
  • Ganho dinheiro de várias fontes como trabalho, rendas, aplicações?
  • Faço investimentos de risco como ações ou fundos de ações? 
  • Sei multiplicar dinheiro? 
  • Já sou rico e muito feliz? 
  • Lido muito bem com dinheiro? 
  • Sei ensinar meus parceiros, sócios, filhos a lidar com dinheiro?
Estas questões são vitais e as respostas a elas indicam como estão suas e-moções, ou seja, sua relação com a VIDA presente e determinam o seu futuro.
Pergunta: E se eu quiser enfrentar o meu MEDO?
  • Resposta: Ah! Começamos a entrar no nível da consciência! É um processo que conecta: compreensão mental, sensação físico-emocional e re-programação neurológica (por isso chamada de clic ou insight) . Chega-se ao ponto do bloqueio e libera-se. Então a energia passa a fluir. Resultados: da escassez à ABUNDÂNCIA, estado interior de felicidade e liberdade com fluidez.
Se a maioria das suas respostas afirmativas estão no segundo bloco, sua estratégia de vida está apoiada na RAIVA. A mais forte emoção de sobrevivência, que existe para ação imediata de correr ou atacar. Porém, sem consciência, esta e-moção é que dirige o indivíduo, e por isso, age fazendo grandes acertos e/ou grandes erros. Normalmente são indivíduos de iniciativa, e muitos alternam acertos e erros, sem ter parâmetros. São característicos os empreendedores que já iniciaram negócios e "quebraram" várias vezes, ou ganham muito e perdem (quase) tudo alternadamente.
Pergunta: Dá para só GANHAR e não PERDER?
  • Resposta: Sim, dá para nunca mais perder ou quebrar! Entrando no nível da consciência e percebendo o seu processo em que as e-moções é que têm as rédeas... E com um "clic" interno pode-se alterar o processo. Resultado: ciclos de ABUNDÂNCIA em todos os níveis. Este é o verdadeiro ciclo da RIQUEZA!
É muito interessante quando fico refletindo sobre pessoas muito próximas a mim e vejo os resultados em suas vidas pessoais: com uma infância semelhante, cinco garotos que por dificuldades financeiras de suas respectivas famílias foram levados para um lar-escola onde permaneceram dos 2, 3 anos até os 13, 14 anos, recebendo cuidados, alimentação adequada e educação.
Três deles, irmãos entre si, sentiram muito MEDO e se bloquearam nesta emoção, ficaram na carência do afeto familiar. Não desenvolveram iniciativa nem auto-estima. Como adultos, são pessoas normais, porém, não se sentem felizes consigo mesmos, nem com a família, nem profissionalmente. O MEDO é uma energia que congela, dificulta a iniciativa.
Os dois outros garotos ficaram com muita RAIVA de ficar lá e, inconscientemente, utilizaram esta energia para mudar suas próprias vidas, sendo hoje empresários de grande sucesso na área de moda. Sentem-se pessoas ativas, realizadas, ricas, usufruem da vida e da cultura, felizes consigo mesmas.
Cerca de 80% dos brasileiros não lidam bem com o dinheiro, independentemente da quantidade de riqueza que possuem. Aproximadamente 20% lidam muito bem, porém intuitivamente. Não sabem ensinar esta sabedoria...
Passamos por uma longa história de acumulação de riqueza, de acordo com o lastro ouro. Hoje, o ouro é uma commodity como outra qualquer e a riqueza não é medida em bens físicos e materiais como era antes.
O trabalho sozinho não gera riqueza, pode gerar sobrevivência. Mas o ser humano deve ir muito além da sobrevivência (que é física), para auto-desenvolver-se emocional, mental e espiritualmente.

Trabalhar e-moções e consciência é atuar no centro neurológico das estratégias montadas inconscientemente, para alterá-las.
Aprender a lidar com a ENERGIA do DINHEIRO, multiplicar riqueza, negociar seu próprio talento pessoal, saber cobrar e ter lucro, reservar uma parte dos ganhos para os sonhos, re-aprender a arriscar com as facilidades de hoje, usufruir da vida com alegria e prazer, deve fazer parte da EDUCAÇÃO .
Um LÍDER de verdade sabe lidar com suas próprias e-moções e as dos outros; é um sábio sobre riqueza. Quero dizer, sabe multiplicar e sabe ensinar todos à sua volta a também multiplicarem a riqueza pessoal, familiar e da organização à qual pertencem. A diferença entre o sucesso e o fracasso pessoal, profissional e financeiro é como você lida com as emoções. Se dinheiro é energia, não dá para enganar !
Glória Maria Garcia Pereira
Consultora do Instituto MVC
PS. Material retirado dos Workshops Dinheiro: Aprendendo a Conviver com Ele e Emoções & Dinheiro como Instrumentos de Negociação

http://www.rhportal.com.br/artigos/%22http://www.institutomvc.com.br%22
Se a maioria das suas respostas afirmativas encontram-se no primeiro bloco, sua estratégia de vida está apoiada no MEDO. Uma emoção que existe para proteger, que sem ela o indivíduo não sobrevive. Mas preso nesta emoção o indivíduo não deslancha, não consegue sair do velho padrão, não vai para a frente. Está olhando para trás, com bloqueios . Conheço vários empresários muito ricos que fizeram sucesso, de medo de continuarem pobres.. Não interessa a quantidade de bens e dinheiro que eles possuem. Para si mesmos continuam pobres e se sentem, de fato, pobres, porque não se permitem usufruir, porque o MEDO continua instalado, de forma inconsciente, dirigindo a pessoa. Conseqüência: ESCASSEZ !
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Estar Bem


O dia-a-dia na vida das pessoas, e as causas mais comuns de problemas que se acumulam no cotidiano de cada um.

Quando falamos em qualidade de vida, é possível que não tenhamos a real noção do que realmente estamos inseridos. Seguindo a orientação da OMS qualidade de vida é estar bem nos seguintes pilares da vida, Biológicos, Sociais, Psicológicos, Espirituais. O nosso dia-a-dia, o cotidiano do mundo moderno nos leva a priorizar mais um campo do que outro de nossas vidas. Após esses anos de trabalho na área de gestão de pessoas, percebo que estamos com grandes profissionais em várias áreas, sendo arquitetos, engenheiros, advogados, gestores, enfim pessoas de sucesso profissional e de condições financeiras estáveis, mas quando são conduzidas na direção da vida já apresentam um certo amadorismo, pois estão já sob o efeito de remédios controlados, diabetes, câncer, pressão alta, cardiopatias, e talvez o sucesso que conquistaram ao longo da vida no campo profissional, agora deve ser aplicado na vida pessoal.
A questão é como ser também um Profissional na Arte de Viver, será que precisamos de um alerta como uma doença psicossomática, para alterar os nossos comportamentos e pensamentos, nossos valores e crenças de modo que assim possamos atuar de uma maneira menos agressiva em relação as nossas células.
Estudando mais sobre o assunto percebi que no campo da administração é ensinado que o que não se mede não se gerencia, acreditando nisso a questão é como medir as nossas emoções, como entender o nosso sistema nervoso, como verificar o nosso nível de consciência e nossos valores, essas e outros questionamentos são importantes hoje em nosso dia-a-dia, para assim entrar em uma linha ascendente para o profissionalismo com a nossa vida.
Depois de avaliar mais de 7.000 mil pessoas percebi o quanto é necessário entender mais sobre esses aspectos e evitar que em certo momento da vida possamos estar negligenciando a própria vida, pois nessas avaliações ficou claro como as pessoas não tem a devida compreensão do seu controle de ansiedade, do controle da variabilidade cardíaca, dos níveis e dinâmica do sistema nervos simpático e parassimpático que é um dos fatores de grande importância para a aplicação em nosso dia-a-dia para a conquista da qualidade de vida.

Sergio Ricardo: É Pesquisador em : Neurociência Comportamental , Doenças Psicossomáticas , Neurofisiologia das Emoções. Formador e Instrutor de Cinesiologia Educacional e Terapia do Comportamento, Biofeedback – com mais de 7.000 pessoas avaliadas, Balanceamento Muscular, Memória Celular, Técnicas de Gestão, Desativação de Estresse, Funcionamento do Cérebro nos Processos de Aprendizagem , Relacionamento Interpessoal, Integração e Dominância Cerebral, Ginástica Cerebral (Neuróbica e Neurofitness).

Atualmente desenvolve o trabalho de Coaching com empresários e profissionais de todas as áreas através de biometria funcional .

Tamanho Não é Documento!


Diz o ditado popular que "tamanho não é documento!" E, também, dizem as pesquisas, que as Empresas Familiares correspondem a 80% do universo empresarial mundial e geram metade de sua riqueza, sendo as responsáveis por 50% do PIB Mundial (dados publicados


Diz o ditado popular que "tamanho não é documento!" E, também, dizem as pesquisas, que as Empresas Familiares correspondem a 80% do universo empresarial mundial e geram metade de sua riqueza, sendo as responsáveis por 50% do PIB Mundial (dados publicados na Revista HSM Management - dezembro 2003).

Grandes corporações como a FORD, FIAT, Wal-Mart, Grupo Pão de Açúcar, Gerdau e outras nasceram do pequeno negócio de uma família, cujos membros, hoje, continuam no controle acionário, apesar de sua vultosa expansão. Dentre as 200 maiores Empresas Brasileiras, 40% são empresas familiares e que, um dia, começaram pequenas.

Outro estudo mostra que, de cada 100 empresas familiares, apenas 30 sobrevivem até a segunda geração; 15 até a terceira e apenas 4 resistem até a quarta geração. Estes números evidenciam o grande desafio de continuidade deste tipo de organização. Sabe-se também que, a cada três empresas criadas, duas fecham precocemente, sendo que, muitas antes mesmo de completarem um ano de existência.

Numa visão mais sócio-econômica, cada vez mais, evidenciamos a necessidade de gerar alternativas de desenvolvimento, que fomentem a economia e o crescimento social das comunidades. Segundo pesquisa da London Business School, o Brasil é o quinto país mais empreendedor do mundo (dentro dos 29 analisados) e o brasileiro tem um alto grau de ousadia, aceita correr riscos e tem proatividade para criar novas empresas.

Numa perspectiva histórica dos estudos sobre a função empresarial, até chegar ao conceito de empreendedorismo, cabe ressaltar o importante papel desempenhado, desde 1980, pela GTZ, Instituição Alemã de Cooperação Técnica, que iniciou um trabalho de fomento à função empresarial, através de uma metodologia absolutamente inovadora para os conceitos da época, numa experiência iniciada no NEPAL, e que foi, posteriormente, consolidada em outros países da Ásia, Europa Oriental, África e América Latina. Esta metodologia hoje, conhecida por CEFE – Competências Econômicas para Formação de Empreendedores, baseia-se no seguinte tripé: nos conceitos/características do Empreendedor; nos conceitos de Andragogia; e na utilização de jogos de negócios, como recurso para desenvolver empreendedores e melhorar a atuação empresarial, através da auto-análise guiada, do estímulo ao comportamento empreendedor e do fortalecimento de competências profissionais.


Acredito, como cita Fernando Dolabela (2000, p. 28) que "o empreendedor é um Ser Social, produto do meio em que vive (época e lugar)... e que o perfil do empreendedor (...) pode variar de um lugar para o outro". Apesar das dificuldades para se estabelecer um perfil psicológico, absolutamente científico, do empreendedor, devido às diferenças expressivas de amostragens, foram identificadas algumas características mais comumente encontradas nos empreendedores, que possibilitam identificar pessoas com este potencial, e que devem ser desenvolvidas e aperfeiçoadas, de forma a garantir maiores chances de sucesso. Filion identificou mais de 250 características do comportamento empreendedor, no entanto as 10 mais comuns são aqui apresentadas de forma bem sucinta:
  1. Exigência de qualidade e eficiência.
  2. Busca de informação.
  3. Planejamento e monitoramento sistemático.
  4. Independência e autoconfiança.
  5. Estabelecimento de metas.
  6. Busca de oportunidades e iniciativa.
  7. Assumir riscos calculados.
  8. Comprometimento.
  9. Persuasão e rede de contatos.
  10. Persistência.
O expressivo aumento dos estudos, que utilizam a psicologia para entender o comportamento empreendedor, a crescente importância que estes aspectos vêm tomando para explicar o sucesso ou o fracasso dos empreendimentos, bem como, a clara necessidade de se buscar modelos que possibilitem o desenvolvimento desses comportamentos, demonstram a alta relevância que este tema passou a ter.

Um destes estudos e pesquisas foram feitos por Daniel Goleman analisando os principais componentes da Inteligência Emocional (autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e relacionamento interpessoal), como fatores determinantes do sucesso dos profissionais, que nos possibilita também uma melhor compreensão do comportamento empreendedor.

Admitir que o comportamento empreendedor pode ser desenvolvido e não é algo geneticamente determinado, implica dar ao ambiente organizacional uma grande importância como um dos determinantes desse comportamento. Dessa forma, este ambiente deve possibilitar o surgimento e a estimulação de comportamentos empreendedores, o que exigirá uma cultura organizacional de aprendizagem, de abertura a mudanças, de aceitação do erro como natural e como parte do processo de aprendizagem, de incentivo ao risco, à criatividade, à inovação, ao conflito de idéias, enfim, às diversidades. Pesquisas têm comprovado que "os empresários de sucesso são influenciados por empreendedores do seu círculo de relações (família, amigos) ou por líderes, ou por figuras importantes, tomados como modelo". (Dolabela - 2000)

Toda organização é a expressão dos propósitos de seus fundadores, que determinam, também, a forma como são aglutinadas as contribuições individuais de cada um dos participantes do sistema. Tais contribuições individuais são determinadas, em grande parte, pelas características de personalidade de cada pessoa, pela cultura da organização e também pela rede de relacionamentos sociais, ou seja, pelos papéis representados nas diferentes situações. De certa forma, isto explica a importância das características individuais dos empreendedores no processo decisório desse sistema complexo e de seus possíveis impactos sobre os resultados do negócio e sua continuidade, permitindo que, na maioria dos casos, a história da empresa se confunda com a história de seu Fundador.

Fica a reflexão para nós, Profissionais da Gestão de Pessoas, sobre nosso importante papel junto a essas Empresas, que muitas vezes, não têm ainda nomes importantes para dar "status" ao curriculum vitae, mas que podem ser Grandes, em experiência, em contribuições e em potencial para desenvolver.

DENIZE DUTRA
Consultora do MVC
Dentre as muitas definições e conceitos encontrados sobre o que é ser empreendedor, escolhi uma que é simples, mas enfatiza, na minha percepção, a diferença mais expressiva entre os que são ou não são empreendedores: "Empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões" (Filion - 1991).

Negociação: 10 Dicas Para O Sucesso !


O mundo das negociações é essencialmente mutante. Paradigmas de hoje podem não mais ser válidos amanhã.


O mundo das negociações é essencialmente mutante.
Paradigmas de hoje podem não mais ser válidos amanhã.
Além do seu próprio potencial negociador você
deve estar sempre em constante desenvolvimento
buscando antecipar-se às mudanças, administrando-as convenientemente.
O fato é que todos querem negociar bem e obter um
resultado amplamente satisfatório.
Se você planeja convenientemente o processo, se
identifica alternativas e vai preparado para o
evento tenho aqui um roteiro para ajudá-lo
a alcançar seus objetivos com mais eficácia. São 10 dicas:

1- Seja um bom ouvinte
2- Desenvolva o espírito negocial
3- Planeje
4- Mire alto
5- Seja paciente
6- Vise a satisfação
7- Tenha cuidado com a primeira oferta
8- Seja ético
9- Troque as concessões
10- Seja empático

1) Seja um bom ouvinte.
Na medida em que você ouve atentamente e sem
interrupções habilita-se para decodificar a
mensagem do outro lado e obter informações que poderão ser úteis ao processo.
Muitas negociações tem o elemento tempo sob
forte pressão: - é um contrato que precisa ser
logo fechado ou outros fatores indutores de
pressa - e com isto deixa-se de ouvir convenientemente o outro negociador.
Uma regra que pode ajudá-lo a ser um ouvinte cada
vez melhor é a dos 70/30, ou seja: planeje-se
para ouvir 70% do tempo e falar 30%.

2) Desenvolva um espírito negocial.

Muitos negociadores de sucesso tem consciência de
que é possível tudo ser negociável desde que
estejam em um ambiente declaradamente de negociação.
A assertividade deve substituir a agressividade
no processo para que se possa alcançar o objetivo planejado.
Tenha em mente que por mais difícil pareça um
acordo sempre haverá a possibilidade de alternativas.
Todo processo de negociação comporta uma zona de
possível acordo, ZPA, que você deve identificar
desde a fase de planejamento a fim de explorá-la
convenientemente na fase de debates e argumentação.
Por isto você deve procurar estabelecer suas
alternativas antes de deflagrado o processo e
estar pronto para flexibilizá-las se necessário.

3- Planeje

Ao participar de um evento negocial tenha um
segmento do seu tempo para estudar e
dominar todas as variáveis a interferir no mesmo.
Muitas vezes será necessário pré-negociar
internamente recursos, prazos, especificações,
metas, condições de pagamento , etc.
Portanto venha para a reunião de negociação com
todo o dever de casa diligentemente realizado.
Isto lhe dará muita segurança no processo.

4- Mire alto

Desde que buscados com legitimidade seus
objetivos deverão ser sempre na faixa máxima .
Lutando por mais mais você poderá obter mais em uma negociação.
Por exemplo: se você pode vender por 1000 e o
mercado paga 1200 esta será sua faixa inicial!
Na outra ponta, se você pode pagar à vista mas
for interessante fazê-lo em 60 dias busque inicialmente esta alternativa!

5- Seja paciente.

Um dos pecados capitais do negociador brasileiro
é a impaciência muitas vezes causada por metas
irrealistas ou necessidade de logo fechar o acordo .
Você até fecha com um resultado, digamos,
razoável mas poderia torná-lo ótimo não fosse a
impaciência que na realidade atropela o processo
e elimina possibilidades de mais ganho.
Estando com um bom planejamento você torna o
processo mais produtivo e não necessita ser refém da impaciência.
Ás vezes uma reunião de negociação que se
estendeu por uma ou duas horas além do previsto
pode trazer excelente compensação.

6- Vise a satisfação

Negociação é uma estrada de mão dupla. Tanto você
quanto o outro negociador deverão estar
legitimamente comprometidos na busca de um resultado altamente satisfatório.
Mas... não terá sido negociação de fato se
somente um lado alcançar seus objetivos e o outro
ficar com a sensação de perda ou frustração.
Por isto vise a satisfação do processo como um
todo e lute para obter o máximo possível. O outro
lado certamente fará o mesmo e aí teremos um
resultado otimizado para ambos os lados.

7- Cuidado com a primeira oferta

Se você planejou bem, se identificou claramente a
zona de possível acordo e suas alternativas, é
paciente e ouve bem durante o processo o seu grau
de auto-confiança será elevado e a primeira
oferta do outro lado será apenas um balizador
para sua argumentação buscando obter concessões .

8- Seja ético

Vivemos um ambiente em que a todo momento surgem
arranhões à ética: na política, na justiça e nos negócios.
A realidade mostra que agir eticamente nas
negociações traz inúmeras vantagens. A maior
delas tem a ver com você, que agindo com correção
e exigindo respeito torna-se conhecido como um
negociador confiável com o qual pode-se travar os
mais duros embates na certeza de lisura e resultados concretos.

9- Troque as concessões

Lembre-se que negociar é sobretudo trocar
concessões de um lado para o outro em busca da conclusão de um acordo.
Tenha suas concessões estudadas na fase de
planejamento e procure incluí-las no rol de suas
alternativas para fechamento do negócio.
Concessões são sempre trocadas: jamais ceda
alguma se não for a troco de outra mesmo que
naquele momento aquela concessão não seja tão determinante.
É importante você fazer com que o outro lado lute
por qualquer troca de concessões criando equilíbrio no processo.

10- Seja empático

Tenha em mente que o processo de negociação é um
evento fortemente alicerçado na dimensão humana:
são pessoas que o fazem evoluir para um acordo.
Pessoas como você, que possuem crescentes
aspirações pessoais e profissionais, que carregam
uma série de influências e desejam obter o melhor resultado possível.
Procure ver o outro lado como um parceiro e seja
compreensivo quanto a possíveis dificuldades pessoais.
Dando este toque humano ao processo você estará
fazendo algo mais por uma conclusão satisfatória!
(Material do curso Negociações Eficazes, do autor. © 2007 Fernando Silveira).

Fernando silveira
Negociador Máster

Pequenas Empresas ou Negócios Pequenos?


O Tamanho de Uma Empresa Tem Relação Com o Sucesso do Empresário? Por Que Muitas Empresas Não se Tornam Grandes? O Que é a Síndrome do Mais ou Menos?
O Tamanho de Uma Empresa Tem Relação Com o Sucesso do Empresário? Por Que Muitas Empresas Não se Tornam Grandes? O Que é a Síndrome do Mais ou Menos?


As pequenas empresas brasileiras sempre se constituíram num assunto de grande interesse econômico para nossa sociedade e, conseqüentemente, sempre foi amplamente debatido pelos estudiosos em empreendedorismo.
Porém, não há necessidade de informarmos aqui dados sobre o número de funcionários empregados nas pequenas empresas, sua participação no PIB nacional, a importância sobre a geração de riqueza para nosso país ou as vantagens que elas possuem sobre as grandes corporações.
Nós já estamos cansados de ouvir tudo isso; ou seja, esse assunto está saturado. Na verdade, nossa tentativa será a de buscar razões a fim de explicar por que muitas pequenas empresas não se tornam grandes negócios. Na opinião do Professor Alex Freire (FGV) existe três razões para isso:
A primeira razão tem a ver com a “Visão Estratégica”. Ou seja, quem disse que o Grupo Pão de Açúcar já nasceu grande¿ Foram inúmeras crises enfrentadas pela empresa, antes que ela se tornasse esse gigante atual como a venda da unidade em Portugal, a disputa pelo poder na família Diniz e o seqüestro de Abílio em 1989. Além disso, o grupo sobreviveu ao Plano Collor em 1990 e enfrentou uma difícil decisão ao profissionalizar a gestão da organização.
No início da construção do grupo, Abílio Diniz viajou muito para conhecer outras experiências supermercadistas, investiu bastante buscando novos conhecimentos e não ignorou a experiência daqueles que, naquela época, ainda não eram seus concorrentes. Enfim, ele já enxergava adiante. Outro exemplo de empresa que começou pequena foi a Apple, onde Steven Jobs afirmou certa vez que iria deixar “uma marca no universo”
Diante disso, percebe-se que falta um pouco de audácia àqueles que dirigem pequenos negócios e sobra astúcia a muitos que constroem empresas a partir do zero. Aspirações complexas não garantem grandes resultados, mas certamente a ausência de grandes aspirações assegurará resultados medíocres.
A segunda razão tem a ver com aquilo que o Professor Alex Freire denomina de “Síndrome do Mais ou Menos”. O empreendedor cria e mantém uma empresa para estar sempre na média; ou seja, ele olha para os lados, estuda a concorrência e segue o comboio. Dessa forma, tudo o que ele faz é exatamente igual ao que fazem os seus concorrentes – inclusive cometendo os mesmos erros.
Quando alguém sugere que ele busque a excelência, automaticamente ele se defende afirmando que as pessoas não sabem o que é dirigir uma pequena empresa. “Só faço aquilo que posso” – afirma o empresário. E o que ele pode é sempre igual à média da capacidade dos outros. Portanto, ele faz parte da “vala dos comuns” e conseqüentemente sua empresa sempre será pequena – diz o Professor Alex Freire.
A terceira e última razão tem relação com a suposta falta de recursos financeiros. Para começar, a falta de dinheiro é um problema de todos e não apenas do pequeno empresário. O problema é que ele atribui toda a culpa na falta de recursos por qualquer adversidade encontrada no seu dia-a-dia corporativo.
Conheci um desses empresários que “torrou” todo seu patrimônio a fim de salvar sua pequena empresa e, mesmo assim, nada adiantou porque o que lhe faltava não era dinheiro e sim GESTÃO. Quantos de nós conhecemos – ou já ouvimos falar – histórias semelhantes¿
Uma empresa sempre será um negócio compatível com o tamanho da sua gestão. Acredito piamente que o problema dos empresários está na forma de como conduzem as empresas e, não necessariamente, do tamanho do seu saldo bancário. O caixa de uma empresa é conseqüência da gestão e não o contrário.
Lembre-se que não é o tamanho da empresa que dita se um empreendedor terá sucesso – ou não. Na verdade, são as aspirações do empresário, a constante busca pela excelência e a qualidade da gestão empresarial utilizada

JULIO CESAR S. SANTOS

Boas intenções não bastam para ser um campeão de vendas


Você deseja ser bem sucedido na carreira de vendas? Quer vender mais com menos esforço? Deseja saber como conseguir isso? Então leia e aplique as dicas a seguir e verá como é fácil engordar a sua conta bancária.

Você deseja ser bem sucedido na carreira de vendas? Quer vender mais com menos esforço? Deseja saber como conseguir isso? Então leia e aplique as dicas a seguir e verá como é fácil engordar a sua conta bancária.

Não são poucos os vendedores que deixam de realizar vendas adicionais por pura desatenção com alguns pontos fundamentais no processo de conquista do cliente. Muitos pensam que ele é que deve comprar, quando na verdade é seu dever facilitar o processo de pesquisa e realizar a venda, antes que o seu concorrente o faça. Então fique atento e pratique as dicas a seguir que logo se tornará um verdadeiro campeão de vendas.

Apresentando o produto – é incrível como muitos vendedores vacilam neste quesito. Não basta levantar as necessidades do cliente, é preciso evidenciar o valor do produto. Lembre-se sempre de que o valor é o conjunto de benefícios de um produto e, portanto, provavelmente terá significado e importância diferente para cada pessoa.

Não basta descrever é preciso mostrar o valor - é preciso lembrar que não basta descrever produto com maestria, pois o cliente está muito mais interessado naquilo que vai ganhar. Daí, tem vendedor que ao apresentar um artigo diz algo do tipo: “Mas, esse produto é fabricado em nossa região”. O cliente não dará a mínima para este tipo de apelo, é preciso mostrar o que e como ele vai ganhar se comprar agora de você.

Recorra ao argumento poderoso para evidenciar o valor - recorrendo ao mesmo exemplo acima, você poderia então diz: “Como o senhor sabe, a sua empresa deixou de faturar 10 milhões no ano passado devido a incapacidade de seu fornecedor honrar com os prazos de entregas acordados. Comprando comigo isso jamais irá ocorrer, pois a nossa fábrica fica a poucos quilômetros daqui e jamais tivemos problemas de atraso na entrega”. Você deve concordar comigo que este segundo argumento é bem mais convincente.

No primeiro exemplo, o cliente não deu muita importância, pois não ficou claro o que e quanto ele ganharia, já no segundo você diz que ele economizará 10 milhões comprando de você: um apelo e tanto, não é mesmo?

Considere o fechamento como o início – depois de investir muito tempo e esforço nas fases iniciais da venda, tentando, por exemplo, estabelecer rapport com o cliente, ou mesmo identificando suas necessidades demonstrando com maestria o produto, identificando valor e superando objeções, você não vai querer fazer a venda e ponto final, vai?

Pois é exatamente isso que ocorre com boa parte dos vendedores que conheço. Eles querem fechar a venda e sair de perto com medo de haver algum problema e a venda ser desfeita. Ao invés disso, ele deveria trabalhar o fechamento da venda como um processo colaborativo, de forma que o acordo final seja maior do que os esforços das partes. Agindo assim o vendedor conseguirá não apenas realizar um negócio, mas muitas vendas adicionais, já que terá conquistado um amigo disposto a lhe dar muitas indicações.

Agora que você já sabe disso, pratique, pratique e pratique, pois boas intenções não são o bastante. Atitude de vencedor, trabalho inteligente e direcionado é o que o levará ao topo das vendas antes que possa imaginar.

Pense nisso e ótima semana,

Evaldo Costa

Ídolo - Lembre-se Dos Seus, De Vez Em Quando.


Todos nós temos alguém em quem nos inspiramos para realizar uma atividade profissional, estudos, um hobby ou, até mesmo, para escolher caminhos da vida.


Todos nós temos alguém em quem nos inspiramos para realizar uma atividade profissional, estudos, um hobby ou, até mesmo, para escolher caminhos da vida.

É comum um artista, um cantor, por exemplo, ter gostado de algum grande astro e tê-lo imitado no começo da carreira. Depois, aprimorando-se, ver identificado o seu próprio estilo, ter definida a sua personalidade e assumida a sua real aptidão.

Feliz daquele que teve a oportunidade de ter um excelente modelo, um ídolo para aprender e a partir daí, direcionar os seus próprios passos para a sua realização pessoal.

Há muito não pensava sobre isso, até que tive o prazer, há poucos dias, de receber a visita do meu ídolo, meu antigo Mestre de Oratória, Prof° Oswaldo Melantonio.

Confesso que fiquei apreensivo durante todo o dia, sabendo que a sua visita seria a noite e pior, para assistir a uma palestra sobre Comunicação que eu proferiria para um grupo de pessoas convidadas. A ansiedade e apreensão rapidamente desapareceram, quando entrou o alegre e entusiasta Mestre, com o seu vozeirão, falando:

- Cadê o meu dileto discípulo?

E eu, feliz por receber o querido Mestre com um fraterno abraço.

Melantonio entrou na sala onde os convidados já estavam presentes, sentou-se ao fundo e eu comecei a falar. Confesso que após tantos anos fazendo palestras e dando aulas senti naquele momento um arrepio, pois certamente estava sendo observado pelos atentos olhos, perspicazes, astutos e experientes do grande Mestre.

Fez-me um grande sentido o pensamento da “pulga na asa da águia”. Nessa hora senti-me assim.

Ao final, Melantonio, trouxe à lembrança as suas magníficas aulas de 20 anos atrás, envolvendo e cativando a todos, falando com maestria e grande sabedoria.

Fiquei nessa noite muito feliz, com meu coração radiante por tão ilustre presença, a visita do Mestre, do ídolo, do amigo Oswaldo Melantonio.

Como é bom ter ídolos éticos, pessoas amadas que nos ensinaram um pouco sobre a vida e sobre e suas possibilidades. Foi Melantonio o meu inspirador para abraçar essa carreira de Professor de Oratória, extremamente prazerosa e gratificante, que exerço há 17 anos.

Ao refletir sobre o discípulo frente ao seu grande mestre, ocorreu-me uma pequena estória que julgo oportuna nesse momento. Conta-se que um grande mestre tinha um discípulo atento, interessado e entusiasmado. Absorvia com vigor tudo o que o mestre ensinava, bebia suas palavras e seus conhecimentos, até que depois de muito tempo, esse discípulo começou a questiona-lo e contextá-lo e , diante do olhar atônito dos outros discípulos. Um dia, abandonou o mestre e passou a ensinar, conceitos diferentes, ao contrário daquilo que aprendera. Indignados, os discípulos foram dizer ao mestre sobre o que estava ocorrendo, pois entendiam tal postura como uma ingratidão e, para surpresa, o mestre, bondosamente, sorriu e disse:

- Com esse aluno eu terminei o meu trabalho.

Proponho a você que pare um pouco e reflita sobre as importantes pessoas que o ajudaram a tomar decisões e a ser quem e o quê você é. Observe e procure lembrar-se das pessoas que você imitava ou admirava por seus feitos.

Sugiro que você agradeça ao bom Pai Celestial a oportunidade em lhe enviar esses seus mensageiros, seus anjos por meio de seus ídolos que o ajudaram a encontrar os caminhos de sua realização pessoal e profissional.

Sinto-me honrado e feliz por ter meu ídolo ainda vivo e com saúde. Peço a Deus que o proteja e ilumine e, quando chegar a sua hora de partir para as sendas espirituais, o acolha com glória e beleza, pois soube contribuir condignamente com a Sua obra, tornando esse mundo melhor com a sua presença.

Reinaldo Passadori é Professor de Comunicação Verbal há mais de vinte anos e conferencista dos mais requisitados por empresas e entidades, é fundador e presidente do Instituto Reinaldo Passadori, com sede em São Paulo. Já ministrou treinamentos nesta área para mais de 24 mil pessoas, em mais de mil turmas, além de personalidades e executivos em aulas individuais.
www.reinaldopassadori.com.br

ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS


A espiritualidade, que sempre esteve mais restrita às religiões, está hoje penetrando campos inesperados. Quando poderíamos imaginar que empresários e executivos buscassem ajuda em atividades tão diferenciadas, dentre as quais estivesse a espiritualidade? Quando poderíamos imaginar que um dia pudessem ser realizados congressos com a presença deste tema? Ficamos admirados com sua emergência e imaginamos que isto tenha acontecido de repente. Sem que pudéssemos esperar, a espiritualidade nos surpreende ao surgir como uma espécie de tábua salvadora para nossas angústias atuais. É o que parece, mas a espiritualidade vem sendo semeada há muito, inclusive por homens de ciência. Segundo o físico Fritjof Capra, um dos artigos de Einstein criou a mecânica quântica e com ela emergiram paradoxos que abalaram os físicos da época. Descortinou-se um mundo novo, provocando reflexões como esta do físico Werner Heisenberg: "será este mundo tão absurdo como nos está provando nossas pesquisas?". Esta expressão deveu-se a mudanças como esta expressada pelo físico Niels Bohr: "as partículas materiais isoladas são abstrações, e suas propriedades são definíveis e observáveis somente através de sua interação com outros sistemas".
Semelhantemente aos físicos, talvez a globalização nos esteja ajudando a descobrir um mundo novo dentro das organizações. A tensão atual tem feito com que empresários e seus gerenciadores permaneçam abertos a qualquer possibilidade de ajuda. A angústia tem sido muito intensa. Não se pode perder oportunidades e a espiritualidade parece mostrar-se como um caminho adequado. Contudo, não há possibilidade das organizações colherem os expressivos frutos resultantes da espiritualidade, se empresários e seus gerenciadores não estiverem verdadeiramente envolvidos com seus propósitos. "Se qualquer organização quiser sobreviver, terá que promover radicais transformações em si mesma. Estas não se referem a estrutura, mas sim aos valores, essencialmente, aos valores do coração e da alma", diz Judi Neal, professora de gerenciamento da Universidade de New Haven.
Portanto, compreender a espiritualidade significa questionar paradigmas usuais, ver uma realidade diferente daquela de costume, encontrar formas menos sofridas de convivência, entender nossa interdependência e necessidade de ajuda mútua. Essas questões ficam veladas pela aparência das coisas, mas nas organizações tornam-se mais visíveis na medida em que nos perguntamos: "quais são as marcas da evolução das organizações inclusive empresariais? Não nos é exigido grande esforço para perceber que uma dessas marcas é a fragmentação: foco técnico de um lado e foco humano do outro, departamentos organizadamente separados, cada indivíduo na sua posição hierárquica, realizando a específica função para a qual se especializou. Isto significa que traçamos limites divisórios, mas "o resultado de tal violência, apesar de ser conhecido por muitos outros nomes, é simplesmente infelicidade", diz o bioquímico Ken Wilber. Traçar limites significa dar origem a antagonismos, inventar batalhas, fomentar competições, criar inimigos. As divisões podem até ser úteis como referenciais, mas quando as transformamos em verdades, temos como conseqüência o fomento das atitudes defensivas, as quais tendem a imobilizar uma empresa. A energia humana que poderia ser integralmente utilizada na produtividade, é desviada para a defensividade, porque, competição significa ameaça e quem se sente ameaçado se defende.
Não há separações como nos demonstram o físico Albert Einstein: "um ser humano (...) concebe a si mesmo, (...) como algo separado de todo resto, uma ilusão de ótica de sua consciência...", o filósofo e matemático Alfred North Whitehead: a "comunidade das realidades do mundo significa que cada acontecimento é fator na natureza de todos os outros..." e os mestres taoístas Sen Tsan: "... a Verdadeira Mente não é dividida, quando nos pedem uma identificação direta, só podemos dizer: Não-Dois", Lao Tsé: "Com o barro o oleiro faz o vaso, mas este só ganha significado pelo seu vazio interior. Assim são as coisas físicas, parecem o principal, mas o valor está na metafísica". Podemos perceber claramente uma convergência entre físicos e místicos, definindo uma identificação entre espiritualidade e unidade universal.Como partes inseparáveis do universo, não somos apenas responsáveis por nós, mas por tudo o que nos cerca e por tudo o que fazemos. Por mais paradoxal que pareça, temos que aprender a cuidar de nós mesmos na medida em que cuidamos dos outros. Pode-se pensar: "como posso não estar separado, se não sinto a dor que o outro sente?" Isto é tão somente uma verdade aparente, pois ampliando nosso nível de consciência, sentiremos a dor como o outro a sente, da mesma forma que a mãe sente em relação ao filho. Um exemplo marcante está na relação entre Mao Tsé Tung e Dalai Lama. Mao invadiu o Tibete, destruiu a quase totalidade de seus templos e exterminou inúmeros tibetanos. Quando de sua morte, perguntaram ao Dalai Lama: "e agora que Mao morreu o que o Sr. tem a dizer?" O Dalai Lama respondeu: "é mais uma alma para a qual eu tenho que rezar". Para os Lamas tibetanos, o chinês não é um povo cruel, mas tão somente ignorante, ou seja, não sabem o que ainda estão fazendo. Contudo, os chineses obrigaram os tibetanos a espalhar a mensagem que visa transformar o planeta num paraíso semelhante àquele em que viviam.
Fragmentar significa perder. Por exemplo, ao separar o foco técnico do foco humano, valoriza-se um em detrimento do outro, pois somente assim pode-se escolhe. Toma-se o escolhido e joga-se fora o outro, despreza-se o que há de interessante no foco descartado. Por considerarem ingênuas as abordagens que baseiam-se no foco humano, mesmo porque, lidar com o humano exige um preparo que empresários e gerenciadores negam-se a alcançar, optam pelo foco técnico e perde-se o potencial contido dentro do humano. Wilber nos diz: "a consciência da unidade é o verdadeiro território sem limites". Cristo nos deixou: "a fim de que todos sejam um; como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós" (João 17:21). É preciso repensar as idéias fragmentadoras da realidade ou Cristo e Wilber está completamente errados. São fatos que indicam que espiritualidade significa caminhar em direção à integração, à união, à unidade universal. Qual a possibilidade de começarmos a refletir sobre a ajuda que a espiritualidade pode fornecer às organizações, inclusive empresariais? Precisamos entender que a espiritualidade configura-se como um caminho que nos ajuda a desenvolver a consciência de estar neste mundo de um modo responsável. Ser responsável por si mesmo significa ser responsável também pelos outros. Para tornar possível o alcance da consciência deste fato, é preciso libertar a própria essência. Está na essência de cada um o maior potencial de contribuição à disposição da sociedade, um bem deveras precioso para ser jogado fora como temos feito desde a revolução industrial. A espiritualidade pode ajudar-nos a assumir nossas responsabilidades perante a vida em todos os sentidos, dos quais a responsabilidade profissional é apenas uma.
FONTE: Gilberto Velloso