As empresas em geral costumam ter um nível de conformidade muito alto. Então, elas não tentam nada novo, diferente e audacioso com medo de que algo comprometa o seu bem-estar aparente. De fato, muitas delas estão num nível tão preocupante que um erro realmente poderia coloca-la em maus lençóis. No entanto, essa é a única maneira de garantir sucesso a longo prazo. Aliás, essa é a única maneira de ter sucesso, mas claro que isso depende da sua definição de sucesso.
Já tive o privilégio de morar em algumas cidades do Brasil, todas eram capitais. Então, há 3 anos eu me mudei para a 2ª maior cidade do Rio Grande do Sul, que não deixa de ser interior, e o choque foi grande. Não pela cultura ou clima (que eu adoro), mas pelo comércio retrógrado e nada inovador. Algo que eu chamo de “negócio à moda antiga”. Pela primeira vez, eu vi lojas fechando ao meio-dia e restaurantes não abrirem as portas aos domingos; algo que, até então, só tinha ouvido falar em um passado distante.
Logo que cheguei, ficava pensando quantas vendas esses estabelecimentos perdiam por estarem fechados. Quantas vendas eles ganhariam se ficassem abertos uma hora a mais do que os outros todos os dias. Posso contar nos dedos quantos estabelecimentos na cidade têm horário diferenciado. No entanto, a maioria abre e fecha no mesmo horário. (Não me refiro a shoppings.) Ou seja, todas estão abertas ou todas estão fechadas.
Negócio à moda antiga impõe que o cliente se adapte à empresa, não a empresa aos hábitos do cliente.
Uma das palavras que mais odeio nos negócios é “diferencial”. As empresas dizem que tem, mas tudo que vemos são coisas que já vimos antes – muitas vezes. Se todo mundo faz diferente, então todo mundo faz igual. É impossível que todo mundo seja diferente! É preciso que haja o padrão, para haver o “desvio”; o comum para existir o “raro”. O diferente só se sobressai no meio de “iguais”.
Mas ser diferente não é um desejo, é uma necessidade. Veja as pessoas que construíram um negócio realmente diferente e você verá isso. Elas não queriam ser diferentes, elas precisavam ser diferentes, ou elas não seriam elas. Isso é algo difícil de mudar, mas se você não é tão inquieto assim, tem algo que pode fazer.
A primeira é trabalhe com alguém com um ritmo diferente do seu, mas não tente mudá-lo. Assim, é mais fácil acelerar quando precisa e diminuir quando não há necessidade, evitando que você trabalhe sempre no mesmo ritmo — rápido ou lento — o que é ruim em ambos os casos. A segunda é estude os concorrentes. Não apenas quando for fazer o plano de negócios, mas 1 vez por semana ou por mês. Sabendo o que eles estão fazendo, fica mais fácil saber o que fazer de diferente e conquistar clientes insatisfeitos.
Zona de conforto nos negócios é praticamente uma zona da morte. Fazer o que todo mundo faz é fatal, e se você acha que está fazendo diferente, fale com as pessoas, pesquise e procure novos maneiras de fazer algo que você sempre fez. É realmente um exercício.
Evite pegar a avenida mais conhecida, em vez disso, pegue um caminho alternativo, o seu. Caso contrário, você corre o risco de acabar como a maioria das empresas, como todo mundo
Já tive o privilégio de morar em algumas cidades do Brasil, todas eram capitais. Então, há 3 anos eu me mudei para a 2ª maior cidade do Rio Grande do Sul, que não deixa de ser interior, e o choque foi grande. Não pela cultura ou clima (que eu adoro), mas pelo comércio retrógrado e nada inovador. Algo que eu chamo de “negócio à moda antiga”. Pela primeira vez, eu vi lojas fechando ao meio-dia e restaurantes não abrirem as portas aos domingos; algo que, até então, só tinha ouvido falar em um passado distante.
Logo que cheguei, ficava pensando quantas vendas esses estabelecimentos perdiam por estarem fechados. Quantas vendas eles ganhariam se ficassem abertos uma hora a mais do que os outros todos os dias. Posso contar nos dedos quantos estabelecimentos na cidade têm horário diferenciado. No entanto, a maioria abre e fecha no mesmo horário. (Não me refiro a shoppings.) Ou seja, todas estão abertas ou todas estão fechadas.
Negócio à moda antiga impõe que o cliente se adapte à empresa, não a empresa aos hábitos do cliente.
Uma das palavras que mais odeio nos negócios é “diferencial”. As empresas dizem que tem, mas tudo que vemos são coisas que já vimos antes – muitas vezes. Se todo mundo faz diferente, então todo mundo faz igual. É impossível que todo mundo seja diferente! É preciso que haja o padrão, para haver o “desvio”; o comum para existir o “raro”. O diferente só se sobressai no meio de “iguais”.
Mas ser diferente não é um desejo, é uma necessidade. Veja as pessoas que construíram um negócio realmente diferente e você verá isso. Elas não queriam ser diferentes, elas precisavam ser diferentes, ou elas não seriam elas. Isso é algo difícil de mudar, mas se você não é tão inquieto assim, tem algo que pode fazer.
A primeira é trabalhe com alguém com um ritmo diferente do seu, mas não tente mudá-lo. Assim, é mais fácil acelerar quando precisa e diminuir quando não há necessidade, evitando que você trabalhe sempre no mesmo ritmo — rápido ou lento — o que é ruim em ambos os casos. A segunda é estude os concorrentes. Não apenas quando for fazer o plano de negócios, mas 1 vez por semana ou por mês. Sabendo o que eles estão fazendo, fica mais fácil saber o que fazer de diferente e conquistar clientes insatisfeitos.
Zona de conforto nos negócios é praticamente uma zona da morte. Fazer o que todo mundo faz é fatal, e se você acha que está fazendo diferente, fale com as pessoas, pesquise e procure novos maneiras de fazer algo que você sempre fez. É realmente um exercício.
Evite pegar a avenida mais conhecida, em vez disso, pegue um caminho alternativo, o seu. Caso contrário, você corre o risco de acabar como a maioria das empresas, como todo mundo