terça-feira, 1 de novembro de 2011

O otimista realista


Você se considera mais realista ou mais otimista? De um modo geral, chamamos de realista aquele que olha para os obstáculos em vez do corredor, e otimista aquele que olha para o corredor e ignora o tamanho dos obstáculos. A verdade é que nenhum deles é realmente eficaz.
Há décadas ouvimos e lemos que basta acreditarmos para chegarmos lá. Acredite com toda sua força, trabalhe, seja paciente e boom! o sucesso surge. Isso não é verdade e pior, é prejudicial. Heidi Halvorson, Ph.D. em psicologia motivacional  escreveu um ótimo artigo chamado Seja um otimista sem ser um idiota”. Muitos discursos motivacionais nos ensinam a ser… idiotas.
A diferença básica entre o otimista e o realista otimista está na forma com que cada um acredita que irá alcançar o sucesso. Acreditar que você vai chegar lá é uma coisa, acreditar que você vai chegar lá facilmente é outra. Em outras palavras, a pessoa que acredita sem analisar o contexto (olha apenas para o corredor, sem reparar nas condições da pista e obstáculos) pode ser chamado de otimista irrealista ou em um termo mais bonitinho, otimista sonhador.
Otimistas realistas: Acreditam que irão alcançar o sucesso, mas também acreditam que é preciso fazer ele acontecer — através de coisas como esforço, planejamento cuidadoso, persistência e tomar as decisões certas. Ele reconhecem que precisam pensar bastante em como lidar com os obstáculos. Essa preparação apenas aumenta sua confiança na própria habilidade de fazer as coisas.
Otimistas sonhadores: Acreditam que o sucesso chegará — que o universo irá recompensá-los por todo pensamento positivo, ou que, de alguma forma, eles serão transformados positivamente no tipo de pessoa em que obstáculos deixam de existir (utopia).
Otimismo é sim uma coisa boa, ajuda a aumentar a confiança e manter a motivação o suficiente para alcançar os seus objetivos, mas o mundo é atribulado demais para contarmos apenas com ele. Uma das minhas frases favoritas (e eu sou tão fã de frases que tenho um blog exclusivo para elas) foi dita por Churchill: “Eu me considero otimista, não parece ter muita utilidade ser outra coisa”. Churchill foi um cara que nunca deixou de tentar, nunca deixou de dizer o que pensa, trabalhava de madrugada e fracassou muito, antes de entrar para a história na 2ª Guerra Mundial.
Isso não é apenas discurso de auto-ajuda,  estudos comprovaram que pessoas que tem um objetivo e acreditam que irão alcançá-lo com certa facilidade, não chegam tão longe quanto aquelas que acreditam que vai ser difícil. É meio lógico que ao antever dificuldades, você planeje mais e se prepare para aguentar mais dificuldades por mais tempo. A partir de agora, tente seguir a dica da especialista: não visualize o sucesso, visualize os passos que precisa dar para fazer o sucesso acontecer.

Conselhos de Richard Branson

Talvez o mais disruptivo homem de negócios do mundo. Conselhos valiosos para quem quer romper barreiras, fazer diferente e encarar a vida como uma grande e desafiadora aventura.

10 teorias fascinantes de Malcolm Gladwell


Você não leu Blink – decisão num piscar de olhos? Não leu Ponto da virada? Não leu Fora de Série? Não sabe nem quem é Malcolm Gladwell? Seus problemas acabaram. Abaixo estão 10 teorias super interessantes da pessoa mais influente do mundo dos negócios hoje.
1) A regra dos eleitos
Uma epidemia sempre começa com uma pessoa. Para ser mais realista, com algumas pessoas extremamente influentes.
Os eleitos (divididos em 3 tipos: comunicadores, experts e vendedores) são pessoas que exercem um  grande impacto em um grupo, espalhando ideias com uma facilidade que outros não possuem. Eles conhecem muitas pessoas, são inteligentes, cheios de conteúdo e muito articulados. Identificar quem são os eleitos dentro do seu mercado é um dos principais jeitos de fazer uma ideia colar. Pode ser um blog, uma coluna, aquele colega que sabe tudo sobre determinado assunto ou aquele outro que consegue vender qualquer coisa com a sua terrível lábia.
2) Os conectores
Pessoas extraordinárias que conectam outras pessoas e ideias. Eles conhecem muitas pessoas; se dão bem com todo mundo desde o faxineiro até presidente de empresa; combinam confiança, curiosidade e interesse com muita energia e entusiasmo pelo que faz. São acessíveis e fáceis de entender por qualquer pessoa, valorizando o que é valioso para elas.
Pode ser aquela pessoa que sempre organiza as confraternizações e une a equipe, um chefe expert em pessoas. O tipo de pessoa proativa e empática, mas que ninguém se sente desconfortável em ter por perto.
3) Fator de fixação
É a força da ideia. A capacidade que ela tem de ficar na cabeça depois de ser atingido por ela. “Existe uma forma simples de embalar uma informação que, nas devidas circunstâncias, a torna irresistível. Basta descobrir qual é.”
4) O poder do contexto
Não basta ter uma ideia boa o suficiente. Não basta ter pessoas influentes e habilidosas para conduzir essa ideia. Ainda assim, é preciso saber as condições ideias para dispará-la. O poder do contexto se refere ao ambiente, uma vez que as pessoas são influenciadas pelo ambiente a sua volta — e não adianta você dizer que não.
“Uma ideia pode existir durante anos e ‘de repente’ estourar e virar uma epidemia. Quando isto ocorre, esta ideia encontrou o seu ‘timing’, uma série de outros fatores desencadeou um ambiente que proporcionou a disseminação desta ideia. É a ideia certa, no momento certo, no lugar certo e com as pessoas corretas. Muitas boas ideias morreram cedo ou nem sequer vingaram, pois não conseguiram se enquadrar num contexto.”
5) Teoria das Fatias Finas
A ciência já comprovou que o nosso cérebro inconsciente detecta o perigo antes do consciente. Ou seja, sabemos de coisa antes mesmo de nos darmos conta que sabemos.
Como falei neste post, o cérebro lida com bilhões de informações, por isso ele precisa criar modelos mentais, comportamentos padrões que nos ajude a tomar decisões rápidas. As fatias finas são fragmentos de experiências passadas que o cérebro armazena e utiliza para lidar com situações posteriores, de forma rápida e quase automática. Essa teoria pode ajudar a explicar porque não vamos com a cara de uma pessoa ou não acreditamos em um negócio.
6) Paralisia analítica
Saiba reconhecer quando você já reuniu informação suficiente. Esta teoria pode ser explicada muito bem com uma frase memorável de um antigo professor meu da FGV: “excesso de informação é desinformação”.  Muita informação (dados, relatórios, análises, índices) gera confusão, atrapalha o foco de aspectos críticos e, em muitos casos, só servem para embasar decisões que já foram tomadas.
7) A porta trancada
O que queremos e o que somos são duas coisas diferentes. Talvez você queira ser mais saudável, mas você não para de pensar em McDonald’s. Talvez diga que beleza não é fundamental, desde que seja loira, sarada e de olhos verdes. Gladwell chama isso de “a porta trancada”, coisas que não queremos assumir, mas no fundo é o que pensamos. A solução? Trabalhe o inconsciente! Como fazer isso? Conhecendo pessoas novas, lendo coisas diferentes, visitando lugares inusitados, se expondo  e, então,  você mudará de verdade.
8) Sucesso com “s” de sorte
Se tem uma coisa que eu aprendi ao ler Outliers é que sorte pode ser determinante para o sucesso. Claro, inteligência, trabalho duro e ambição são extremamente importantes. Mas nascer no início do ano pode lhe fazer uma estrela do hockey no Canadá.
9) A 10.000 horas da perfeição
Você não precisa de talento. Ao invés, pratique 10.000 horas e você será tão bom em algo como Beethoven no piano. Pouca gente sabe, mas quando os Beatles começaram a fazer sucesso, eles já tinham tocado mais do que a maioria das bandas toca durante toda a carreira. O que mostra que sucesso tem menos a ver com talento natural e mais com dedicação integral.
10) QI pra quê?
Bill Gates disse uma vez que provavelmente ele não teria chegado aonde chegou se tivesse nascido na Índia ou na China. Gladwell mostra que ter QI muito acima da média não influencia no sucesso, pior, atrapalha. O QI ajuda até certo ponto (130), acima disso outras coisas são mais importantes, como o apoio da família, a região em que nasceu, princípios e dedicação.
Fonte: The Business Insider e Wikipedia

Seja seu próprio coach

Coaching é uma das melhores coisas que um profissional pode fazer para a sua carreira. Mas é uma realidade de poucos, limitado àqueles que participam de programas de trainee — e similares– ou contratam uma consultoria, ou em casos ainda mais raros, encontram alguém sábio e experiente o bastante para lhe orientar.
Estamos no auge da cultura Do It Yourself, onde bandas lançam seus próprios discos na internet e profissionais se educam tanto em casa como em escolas. Se você não pode ter o convencional, crie o seu próprio, do seu jeito e os resultados serão muito melhores do que aqueles que não fazem nada a não ser culpar a falta de dinheiro, tempo ou oportunidades. Vários profissionais estão percebendo que o “Faça Você Mesmo” é tão ou mais importante do que deixar a cargo dos outros — pais, professores, governo, empresas.
Você se importa com a sua carreira? Ainda sente que está longe de onde gostaria de estar? Tente seguir o roteiro abaixo feito por especialistas. É de graça!
Créditos: jornal Zero Hora

Como tirar o máximo das suas férias


Há dois tipos de profissionais: aqueles que trabalham para tirar férias e aqueles que tiram férias para trabalhar — mais e melhor. Ouço pessoas dizerem que adorariam ter tido mais 30 dias de férias. Ninguém precisa de 60 dias de férias. Para ser mais específico, 15 dias é o número ideal segundo especialistas do mundo.
Convenhamos, 15 dias não é muito tempo, mas é o suficiente para renovar as energias e não voltar perdido para o trabalho. Antes de se despedir do pessoal, é bom ter em mente alguns pontos importantes. Aqui vão algumas dicas que considero essenciais para garantir essa renovação.
Planeje
Você não precisa usar o MS Project para isso nem criar um roteiro detalhado. Nem mesmo precisa fazer isso com muita antecedência, mas tem que fazer. Dessa forma, você vai conseguir fazer o que gostaria e evita se frustrar por ter planejado mais coisas do que o tempo permitia. E não esqueça da parte financeira.
Esqueça o trabalho
Se você ficar pensando no trabalho durante as férias, não estará aproveitando o quanto deveria e não tirará o máximo delas. Lembre-se que férias é como uma válvula por onde você libera o estresse acumulado do dia-a-dia, e o uso dela é limitadíssimo! Se for realmente impossível se desligar totalmente, reserve um pequeno tempo algumas dias por semana para atender as demandas.
Reveja velhos amigos
Nas minhas últimas férias, eu ouvi de um grande amigo (que não via há mais de 3 anos) um dos melhores conselhos que poderia ter ouvido nesta fase da minha vida; do tipo que pode impactar todo o meu futuro.  A maioria das pessoas que a gente conhece se vão da mesma forma como chegam, é o fluxo natural da vida. No entanto, há aquelas que ficam e adoraríamos ter mais tempo para elas.
Faça coisas diferentes
De que adianta tirar férias se for para fazer as coisas que você já faz o ano todo? Pela primeira vez este ano, eu li um livro que não fosse voltado para o profissional, fui mais vezes ao cinema em 2 semanas do que nos últimos 4 meses, aproveitei para ir a médicos que já deveria ter ido e bebi cerveja quase todos os dias :)
Faça planos
Pense no seu futuro, tome decisões e defina compromissos. É muito mais fácil pensar nas coisas com a cabeça fria. Diga: “a primeira coisa que eu irei fazer quando voltar das férias é…”. E faça!
Fuja de casa!
Na minha opinião, a pior coisa que você pode fazer com as suas férias é ficar em casa dormindo e assistindo televisão. A segunda pior coisa é aparecer na empresa para dar um oi. Nunca faça isso! Mesmo que você precise ficar em casa para tocar um projeto pessoal ou passar mais tempo com os filhos, procure passar alguns dias longe nem que seja para casa de praia.
Relaxe
Lembra da cerveja que bebi todos os dias? Faça coisas que lhe deixe feliz, limpe a mente e aproveite! Férias se resume a um verbo: aproveitar.

O hábito de anotar


Algumas pessoas tem um tipo de distúrbio que as fazem ficar com as mãos em constante movimento. Principalmente em reuniões, palestras e aulas. Eu sou uma dessas pessoas.
Eu estou sempre anotando conclusões, frases marcantes, ideias, passo a passo, coisas pra fazer depois, listas, sublinhando trechos de livros, conceitos, dados, além de desenhos irreconhecíveis. Talvez eu nunca releia, mas estão lá riscados em um pedaço de celulose — para sempre. E não adianta, não tem iPad, iPhone ou Evernote que me faça aposentá-los.
Anotar é um hábito, quanto mais você tiver contato com papel e caneta, mais irá fazer. Quando criança, meu passatempo era folhear jornais e revistas criando desenhos adicionais como paisagens, colocar instrumentos nas mãos das pessoas, máscaras e bigodes em seus rostos. Meus livros da escola eram todos rabiscados. Coincidência ou não, fazer anotações se tornou um hábito tão presente na minha vida adulta como checar e-mails.
Os três principais benefícios do hábito de anotar:
  • Você nunca “esquece” nada
  • Escrever qualquer coisa estimula criatividade
  • Alivia a mente, ao anotar, você fica livre para pensar em outras coisas (dica do Asbel)
Alguns podem pensar “mas e o meio-ambiente?”. Acredite, poupar algumas folhas de papel não irá diminuir o desmatamento (100% do papel produzido no Brasil vem de reflorestamento) nem irá derrubar tantas árvores como se pensa (uma árvore produz cerca de 20.000 folhas). O brasileiro está muito abaixo do campeão mundial de consumo de papel (os finlandeses). Então, pegue um bloquinho e rabisque!
Jack London dizia que você não pode ficar parado esperando pela inspiração, tem que ir atrás dela com um tacape. Por outro lado, sabe-se que a criatividade depende de uma coisa chamada incubação, e às vezes é preciso relaxar e ir fazer outra coisa. E nesses momentos, o papel e a caneta são suas únicas armas. Esteja a postos e não deixe escapar por nada nesse mundo.

Frases de Steve Jobs