Como lidar com a diferença entre gerações é algo bem discutido, e agora ela é mais alarmante que nunca devido à tecnologia.
Aqui citaremos especialmente a geração Y (nascidos nos anos 80, que cresceram com tecnologia) e os baby boomers (nascidos +/- entre as décadas de 50-60, pós 2ª guerra mundial).
No artigo “Bridging the Generational Techno-Divide”, o autor Andrew R. McIlvane entrevistou diversos gerentes de recursos humanos sobre o assunto. Compilando, o que eles trouxeram foi:
- Os jovens da geração Y devem ser lembrados que ainda existe a comunicação face-a-face. MSN e skype agilizam, mas não substituem esta forma de comunicação.
- Utilizar laptops / notebooks em reuniões precisa ser bem pensado e pré-acordado. Para a geração Y é percebido como algo eficiente, já para os baby boomers é percebido como uma distração. A empresa pode determinar suas regras: em reuniões, apenas smartphones, por exemplo.
- Apesar da resistência, baby boomers devem ser incentivados a aderir a tecnologia. Algumas empresas utilizam como recurso criação de blogs corporativos com a colaboração dos mesmos.
- O setor de RH precisa saber quem são os seus colaboradores para integrá-los melhor.
Também foi citado um termo que nunca tinha ouvido falar antes (minha ignorância ou é realmente novo): helicopter parents, ou pais helicóptero. Este conceito se refere à interferência dos pais da geração Y no ambiente de trabalho, chegando a ligar para os chefes após um feedback negativo, por exemplo. Nunca ouvi falar disso aqui no Brasil, mas já vi ação indireta destes pais.
Claro que não podemos generalizar essas informações. Categorizar é uma forma de lidar com a realidade bem presente especialmente nos americanos, tanto que de tempos em tempos ouvimos falar de novos termos para coisas que já estávamos carecas de saber. Mas concordo que é uma forma que facilita um pouco na abordagem de um possível problema… Você já reparou se há problemas de diferença de geração na sua empresa?
Vale a reflexão!
por Paula Galvão de Barba
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