Por Lélio Tocchio
Uma das questões mais importantes da área de RH trata da integração dos novos funcionários quando eles são admitidos na empresa.
Poucas empresas dão importância para esse tema, mas é fundamental tratarmos disso.
Em muitas empresas os empregados quando admitidos são apresentados à mesa, aos equipamentos de trabalho e quando muito aos colegas do lado. São orientados pela "chefia" sobre o que têm que fazer, mas não sobre as responsabilidades e direitos. Acabam aprendendo sozinhos durante as primeiras semanas, aprendem muitas vezes de maneira errada, adquirem vícios que podem comprometer o resultado do trabalho, têm informações distorcidas sobre a empresa, não aprendem o caminho da comunicação interna etc. Seguramente, iniciam com baixa motivação, perdidos.
Para se ter um empregado motivado, comprometido com o trabalho e com o resultado da empresa, é necessário que ele seja bem recebido, acolhido, informado. Ele deve ser integrado na organização, como o próprio nome já diz, e não somente colocado nela.
Uma das questões mais importantes da área de RH trata da integração dos novos funcionários quando eles são admitidos na empresa.
Poucas empresas dão importância para esse tema, mas é fundamental tratarmos disso.
Em muitas empresas os empregados quando admitidos são apresentados à mesa, aos equipamentos de trabalho e quando muito aos colegas do lado. São orientados pela "chefia" sobre o que têm que fazer, mas não sobre as responsabilidades e direitos. Acabam aprendendo sozinhos durante as primeiras semanas, aprendem muitas vezes de maneira errada, adquirem vícios que podem comprometer o resultado do trabalho, têm informações distorcidas sobre a empresa, não aprendem o caminho da comunicação interna etc. Seguramente, iniciam com baixa motivação, perdidos.
Para se ter um empregado motivado, comprometido com o trabalho e com o resultado da empresa, é necessário que ele seja bem recebido, acolhido, informado. Ele deve ser integrado na organização, como o próprio nome já diz, e não somente colocado nela.
Para isso, no meu entendimento, é recomendável que a empresa tenha um bom programa de boas vindas, maior que um simples programa de integração.
Um programa de boas vindas, como o próprio nome diz, recebe o novo empregado, o acolhe, faz com que ele se sinta parte do time. Fazer parte do time significa saber em que posição se vai jogar, qual resultado se espera, qual a equipe que está no time com ele, o que se espera desse time, quais os seus direitos, como a empresa funciona, como é e como funciona o canal de comunicação dentro dela, qual o seu plano de carreira, quando e como o empregado pode contar com a empresa quando precisar dela.
Quando se estabelece um contrato de trabalho com uma empresa, esse contrato é assinado pelos dois lados, pelo empregado e pela empresa. Então, direitos e também obrigações devem ficar claros. É necessário que o novo empregado saiba as suas responsabilidades, antes de saber o que tem que ser feito, para que o seu resultado seja mais efetivo. Ninguém consegue dar um bom resultado se não sabe a razão do que está fazendo, qual sua contribuição para o produto final e para o cliente.
Integrar o funcionário é isso, é dar conhecimento a ele da sua importância dentro da organização, é clarear as interfaces do seu trabalho, é apresentar os clientes internos e explicar a sua responsabilidade para com eles, é deixar claro a importância da sua contribuição para a continuidade do trabalho pelo outro, é deixar claro a importância do seu trabalho para o produto final ou serviço comprado pelo cliente.
Essa é uma tarefa do RH, bastante simples de ser colocada na prática. É papel do RH montar um programa de boas vindas, ou de integração como geralmente é chamado, que seja efetivo para o empregado e para a empresa. O resultado é para os dois lados sempre.
Seguramente um programa bem elaborado, com boa comunicação, dirigido ao público alvo, dá bons resultados. Um programa de boas vindas não deixa de ser um programa de comunicação, para isso é importante que o conteúdo, a forma, a linguagem, os recursos sejam adaptados ao público alvo. Comunicar, como já disse anteriormente, é para o receptor entender e dar o resultado esperado. Então essa questão tem que ser considerada. Pessoas têm entendimentos diferentes sobre as coisas e maneiras diferentes de aprender também.
Como muitas empresas também trabalham com terceiros, é importante que o RH também desenvolva junto com a empresa fornecedora um programa de boas vindas específico e com conteúdo dirigido para essa população. O funcionário é empregado do terceiro, mas ele está trabalhando e contribuindo para o produto final da empresa. Então, ele também deve estar bem sintonizado e se sentir parte do mesmo time.
Um profissional que se sente acolhido, orientado e responsabilizado, com certeza vai se sentir motivado e vai produzir muito melhor. Assim, o RH também estará fazendo a sua parte, de contribuir para o sucesso da organização através das pessoas.
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